segunda-feira, 30 de junho de 2014

Classificação

Classificação
     
    A fase de classificação da alface é de suma importância, pois a apresentação e homogeneidade do lote agregam valor ao produto.
    Ao fazer a classificação, uniformizamos os produtos, ficando mais fácil para o mercado a venda dos mesmos assim como também ajustar toda uma cadeia produtiva, principalmente no ramo de vendas, utilizando um padrão entre todos envolvidos, como produtores, atacadistas, industrias e consumidores.
   
 Primeiramente as alfaces são divididas em grupos, primeiramente quanto a cor, dividindo elas em roxas e verdes (Figura 1).



 Grupo: Verde



                                          Grupo: Roxa



Figura 1


    Depois elas são divididas quanto a formação da cabeça (Figura 2).

Mimosa

Lisa

Romana

Americana














Crespa
Figura 2

       Em seguida, faz a classificação das cabeças pelo peso, para seleção de plantas adequadas ao mercado. Porém devemos considerar, que cada mercado dita o tamanho de preferência, podendo ser vendida até "mini alface". 

Classe
Limite de peso inferior (g)
Limite de peso superior (g)
5
sem limite
<100
10
>= 100
<150
15
>= 150
<200
20
>= 200
<250
25
>= 250
<300
30
>= 300
<350
35
>= 350
<400
40
>= 400
<450
45
>= 450
<500
50
>= 500
<550
55
>= 550
<600
60
>= 600
<650
65
>= 650
<700
70
>= 700
<750
75
>= 750
<800
80
>= 800
<850
85
>= 850
<900
90
>= 900
<950
95
>= 950
<1000
100
>= 1000
sem limite


      A limpeza e turgidez dos pés de alface são de extrema importância, com isso há a classificação das cabeças também por esses fatores. Segue abaixo uma tabela classificatória.

Graus de Hidratação
4-
Excelente: folhas sem sinal de murcha.
3-
Bom: presença de folhas com sinal de perda de água, porém completamente verde.
2-
Regular: presença de folhas velhas com murcha aparente e perda de coloração.
1-
Ruim: presença de folhas velhas, muito flácidas com escurecimento dos tecidos.
Graus de Limpeza
4-
Excelente: folhas limpas, livres de terra, restos vegetais ou materiais estranhos.
3-
Bom: alguma presença de terra fina e restos vegetais nas folhas mais externas.
2-
Regular: presença de terra fina, restos vegetais nas folhas externas e internas.
1-
Ruim: presença de torrões, terra, pedras e restos vegetais em toda a planta

Hidratação
(4)
(3)
(2)
(1)


Limpeza
(4) Limpa
(3) Boa
(2) Regular
(1) Suja


          Defeitos fisiológicos ou sanitários são classificatórios na alface. 

Graves

  • Lesões
  • Podridão
  • Descoloração
  • Deformação
  • Sem coração
  • Queimada
  • Espigada

Leves

  • Organismos vivos
  • Folhas deformadas
  • Brotos laterais
  • Manchas
  • Danos mecânicos
       Na classificação quanto as categorias, os defeitos leves e graves são contabilizados. Seguindo a tabela abaixo.
Defeitos Graves
Extra %
Cat I %
Cat II %
Cat III %
Podridão
1
1
2
5
Lesões
1
2
3
10
Sem coração
1
1
2
20
Descoloração
1
2
3
20
Cabeça deformada
1
2
3
20
Espigada
1
1
2
20
Queimada
1
1
2
20
Total Graves
2
3
5
20
Total Leves
5
10
15
100
Total Geral
5
10
15
100
Soma mínima de limpeza e hidratação
8
7
6
<6

   Sendo assim, estes dados devem estar no rótulo da embalagem, como mostrado na figura 3.



OBSERVAÇÕES:
É tolerada uma mistura de 10% de pés de alface de classe diferente da especificada no rótulo, desde que pertencentes às classes imediatamente superior e/ou inferior.
São toleradas 20% das embalagens do lote que estejam fora das especificações acima

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Irrigação


      Em olerícolas a irrigação é de suma importância, já que a resposta do manejo é evidente. Na cultura do alface a necessidade de manutenção da umidade do solo é essencial, já que são são plantas que apresentam cerca de 96% de água na sua estrutura.
     O sistema de irrigação adotado foi localizada por gotejamento. As mangueiras de irrigação apresentam 0,3 m de distâncias entre os emissores, com vazão de 1,03 L/h. Elas foram colocadas distanciadas entre si 25 cm dentro dos canteiros (Figura 1).



Figura 1

    A água usada na irrigação é de boa qualidade e é distribuída para toda a casa de vegetação por um sistema de válvulas que separa os sistemas de irrigação de cada cultura (Figura 2)

Figura 2



O turno de rega é de 2 dias e o tempo é calculado baseado na evapotranspiração da cultura. Estes dados são obtidos na estação meteorológica Irriplus E1000. Onde é medida as temperaturas máximas e mínimas no interior do Ambiente Protegido.